segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eita Bahia Porreta!

Bahia de todos os santos, encantos e ritmos. Aqui tudo ouve-se tudo, dança-se tudo. Será?! Quem sintoniza as emissoras de rádio na velha São Salvador, constata que a fama da pluralidade musical baiana é história da Carochinha. Por maior que seja o esforço da boa produção baiana, as rádios populares, estão mais preocupadas em tocar majoritariamente dois ou três ritmos: Axé, Neopagode( também conhecido como pagode-baixaria) e no máximo o Arrocha. Dentre os programadores há o senso comum de que tocam aquilo que o povo quer ouvir. Mas, as rádios não são também responsáveis pelo lançamento deste ou daquele artísta, desta ou daquela música? Então, onde está esta bendita pluralidade musical anunciada aos quatro cantos do planeta?

6 comentários:

  1. Companheiro Pitta,
    Discordo um pouquinho de você (muita ousadinha minha afinal o profissional da área aqui é você), mas a pluralidade que essa terra tem é magnífica, ouvimos arrocha sim, (Eu não!) axé, neo-pagode, mas conseguimos ouvir também Edite Piaf, Chico Buarque, sambas de excelentes qualidades etc...
    Mas acho necessário essa diversidade, e adoro ver o povo quebrando os quadris em uma sensualidade provocante, e é dessas pequenas coisas que se cria a cultura de um povo, e não podemos cair no discurso que arte se pode julgar o que é bom e o que é ruim arte é apenas arte

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  2. Mi hermanito Pitta,
    Realmente, para os que estão antenados com o que está sendo tocado nas emissoaras de rádio soteropolitanas, não se pode chegar a outra conclusão que não seja "o mais do mesmo". A despeito de qualquer estilo de musica ou do meu gosto pessoal, o fato das rádios ficarem se retransmitindo acaba por não nos dar outras alternativas que não sejam essas que você já citou. Talvez, por isso mesmo, alguns amantes do rock andem tão saudosos da 96FM, por exemplo. O melhor seria que a diversidade musical de nossa terra pudesse ser contemplada com mais espaço, mais oportunidades, o que raramente acontece.

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  3. Respeito a posição do colega que é um conhecedor da área! mas devo confessar que essa diversidade no mundo da música me fascina. Ouvir música, para mim, é uma questão de estado de espírito. É óbvio que gosto da boa música(MPB,dos clássicos...)afinal coordeno e canto num Coral(coro) contudo, se eu estiver com um grupo de amigos(animação total), numa linda tarde de domingo, numa praia... e pintar um pagode, um sambinha de fundo de quintal... olha colega! eu caio solando!
    A música faz parte da minha. Trabalho, durmo, acordo, almoço, dirijo,estudo e amo,também, ouvindo música. É claro que o estilo será de acordo com o momento!
    Com todo o respeito meu caro colega.
    beijos
    24 de novembro de 2009

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  4. Respeito sua opinião, eu particularmente gosto de tudo, ouço de Silvano Sales até os Beatles. Para mim o que existe é MOMENTO, tudo depende DELE, quando estou em casa, prefiro músicas mais calmas, um mpb, partido alto no máximo essas coisas, mas em uma festa tem que rolar a quebradeira do neopagode, do funk, entre outros... seu blog tá lindo,Ton !!!

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  5. Oi Pita,
    Percebo isso também com um olhar diferente. Acredito que as emissoras em 70%, toquem a tendência da rádio, o segmento, o ritmo. Esse número chega a ser até de 100%.
    Em minha opinião, falta consciência das emissoras, como veículo de comunicação seguir a sua tendência, sem excluir outros ritmos.

    O blog está ótimo!

    Bjs
    Martoca

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  6. Olá Pitta, acho muito chato quando recebo pessoas, curiosas em música que querem saber o que se toca nas rádios de Salvador, e recebem esse latejo de 3 ritmos só. Temos tecnologia de ponta, diversidade nenhuma e muitos bons artistas precisando ser mostrados ao público. Um exemplo é a cantora e compositora Manuela Rodrigues, que tem um trabalho simplesmente, fantástico. bj Jô

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